O Brasil alcançou, em 2024, a menor taxa de desemprego desde o início da série histórica, chegando a 6,6%, segundo dados do IBGE. Esse percentual representa uma queda significativa em relação a 2023 (7,8%) e aproxima-se do patamar de 2012 (7,4%), que até então era um dos menores já registrados. O ponto mais alto da taxa foi em 2021, durante a pandemia.
O número de pessoas empregadas atingiu um recorde histórico, superando 103 milhões de trabalhadores no país. Em comparação com o ano passado, 2,6 milhões de brasileiros entraram no mercado de trabalho.
Outro dado relevante foi o crescimento do trabalho por conta própria, que também atingiu seu maior nível: mais de 26 milhões de brasileiros atuam nesse formato.
O rendimento médio dos trabalhadores brasileiros apresentou crescimento pelo segundo ano consecutivo, atingindo R$ 3.225 – o maior valor desde 2012. Esse avanço reflete uma melhora no poder de compra da população e na valorização do trabalho.
Apesar dos avanços, ainda há 7,4 milhões de pessoas desempregadas no país. A economista e consultora Vivan Almeida destaca a importância de entender os desafios desse grupo:
???? "É importante olhar para essas pessoas e entender o que falta para voltarem ao mercado. Se é a ausência de políticas públicas, questões educacionais ou outras barreiras. Precisamos de políticas eficazes para que elas possam acessar as oportunidades disponíveis.”
O cenário atual demonstra avanços no mercado de trabalho, mas reforça a necessidade de investimentos em qualificação profissional e políticas públicas para reduzir ainda mais o desemprego.