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Operação Falsas Promessas 2: Polícia desmonta esquema de rifas ilegais com atuação em Vera Cruz, Salvador e outras cidades baianas

Influenciadores digitais, empresários e cinco policiais militares estão entre os 22 presos. Justiça autorizou bloqueio de até R$ 680 milhões.

Redação
Por: Redação
09/04/2025 às 10h39
Operação Falsas Promessas 2: Polícia desmonta esquema de rifas ilegais com atuação em Vera Cruz, Salvador e outras cidades baianas
Reprodução

A Polícia Civil da Bahia deflagrou, nesta quarta-feira (09), a Operação Falsas Promessas 2, que resultou na prisão de 22 pessoas acusadas de integrar uma organização criminosa especializada em rifas ilegais e lavagem de dinheiro. O grupo mantinha atuação em diversas regiões do estado, com destaque para Salvador, Região Metropolitana, Vera Cruz, Nazaré, São Felipe e Juazeiro.

Segundo as investigações, o esquema operava rifas fraudulentas com a promessa de prêmios como carros de luxo e grandes quantias em dinheiro. No entanto, os sorteios eram manipulados e os supostos ganhadores faziam parte da própria quadrilha, o que aumentava a credibilidade do golpe e os lucros obtidos.

Entre os presos estão José Roberto Santos, conhecido como Nanan Premiações, sua esposa Gabriela Silva, os influenciadores digitais Ramhon Dias (preso em São Paulo) e Franklin Reis, além do policial militar da ativa Alexandre Lázaro, apelidado de Tchaca Tchaca.

A operação cumpriu 30 mandados de busca e apreensão e aplicou seis medidas cautelares diversas da prisão. Foram apreendidos veículos de luxo, relógios de alto valor, dinheiro em espécie, celulares e notebooks. A Justiça também autorizou o sequestro de até R$ 10 milhões por CPF ou CNPJ investigado, com um bloqueio total estimado em R$ 680 milhões.

O grupo utilizava empresas de fachada e “laranjas” para ocultar a origem dos recursos. As atividades ilegais eram amplamente divulgadas nas redes sociais, com o objetivo de atrair apostadores de diversas partes do estado.

As autoridades revelaram ainda que policiais militares da ativa e ex-PMs atuavam diretamente no esquema, fornecendo proteção à quadrilha, vazando informações e até operando as rifas, lucrando com a operação ilegal.

A Polícia Civil já identificou pelo menos quatro lideranças envolvidas diretamente na coordenação do esquema nos municípios de Vera Cruz, Juazeiro e RMS, demonstrando a amplitude da atuação criminosa.

As investigações continuam e outras prisões não estão descartadas.

Acompanhe mais atualizações sobre este caso aqui no Ilha Notícias Bahia.

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